Hemelly Oliveira

Hemelly Oliveira Silva

Psicóloga Clínica | CRP 12/23720

Olá, sou Hemelly, psicóloga formada pela UNIVALI. Atuo na clínica particular, com dependentes químicos em uma comunidade terapêutica e em uma escolinha de futebol para crianças em situação de vulnerabilidade. Além disso, sou apaixonada por leituras, natureza, crossfit e corrida. Estou aqui para oferecer suporte e contribuir positivamente em sua jornada. Obrigada por conhecer um pouco sobre mim!

Como tratar a minha ansiedade?

Nos últimos tempos você deve ter tido algum contato com o conceito de ansiedade, não é? Então, hoje venho te esclarecer de como funciona um tratamento relacionado à ansiedade.

A primeira coisa que precisa saber é: existe a ansiedade como sentimento, a qual TODOS nós possuímos  e existe o DIAGNÓSTICO DOS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE que compartilham da característica de medo e ansiedade excessivos com perturbações comportamentais que trazem prejuízos.

Sabendo disso, hoje vou falar do tratamento quando há um diagnóstico, beleza?

Quando falamos de diagnóstico devemos ter em mente que existem muitos tabus sobre, no entanto, não vou me aprofundar neste assunto aqui, mas sim explicar como um diagnóstico pode contribuir para diminuir o sofrimento do paciente, pois através dele surge a clareza sobre a condução do tratamento.

O diagnóstico surge através da avaliação inicial do profissional que poderá enxergar características que se referem a um padrão específico dentro dos TRANSTORNOS DE ANSIEDADE e iniciar uma avaliação mais detalhada.

Beleza, e porque precisa haver essa avaliação detalhada? Pois bem, como você leu transtornos com ‘s’ logo dá a entender que existe mais de um tipo de diagnóstico e para organizar um plano terapêutico assertivo precisamos especificar.

Os transtornos ansiosos estão divididos em  11 subtipos de diagnósticos organizados de acordo com o processo de desenvolvimento (os sintomas mais prováveis a se desenvolver na fase da infância até o mais provável na fase adulta) e mais outros dois em outros que estão descritos em capítulos diferentes do DSM – TR – 5.  (caso queira ler mais acesse esse link aqui e saiba a história da ansiedade)

Entendemos que precisa de avaliação, não é?

Eu, como psicóloga, gosto de aplicar uma escala chamada  se estou desconfiando de um processo de ansiedade, quando preciso especificar, entro com a entrevista semi-estruturada para obter certeza, isso norteia o tratamento deste meu paciente.

Além dos testes e da avaliação, elaboro sobre meu paciente um documento chamado formulação de caso, onde concentro informações sobre o seu funcionamento cognitivo, comportamental, histórico familiar, genético e muito mais do meu paciente e ter mais detalhes sobre ele.

Feito a parte da avaliação inicial, então vamos elaborar o plano terapêutico – isso significa que vou planejar temas que precisam ser abordados com meu paciente durante o tratamento para auxiliar na melhora do seu sofrimento.

No plano terapêutico precisamos entender que existem técnicas e estratégias que são direcionadas para demandas específicas – nesta parte acho sempre interessante usar os princípios de intervenções da terapia baseada em evidências – ou seja, procuro informações sobre estratégias válidas para cada caso.

Ultimamente, também estou achando  necessário avaliar o nível de motivação e engajamento do pacientes para aplicar técnicas e conduzir as sessões para agregar mais a condução do tratamento. 

Ao fim, gostaria de falar que não existe nada generalizado para tratamento da ansiedade, cada um tem uma forma de fazer o seu tratamento de acordo com a situação, contexto e prejuízo. Mostrei para vocês o meu protocolo de atendimento, o qual facilita muito a vida do meu paciente e isso é gratificante para mim.

Se você está buscando acompanhamento e suporte profissional, fala comigo.

REFERÊNCIAS:

Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM -5 -TR. 5, texto revisado. Porto Alegre: Artmed Editora LTDA, 2023,

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